29.6.10
28.6.10
Pertinho dele...
... que cantou e nos fez cantar. Dançou e nos fez dançar. Como um bom maestro, passeando e nos conduzindo através de estilos e estados de espírito diferentes ao longo do show, sem se deixar aprisionar unicamente por velhos sucessos, mas também sem esquecê-los.
Um artista no auge da sua forma, exercendo a sua arte com visível prazer. Um show sem burocracia, alegre, espontâneo, astral. Completado por um público que parecia feliz em ouvir e cantar em português. Um delicioso fechamento para uma noite de domingo.
Merci, Caetano!
12.6.10
Allez les bleus!
Depois de um dia inteiro viajando pelo 'país da tese', com a mente 'enfiada' no computador e nos livros, aquelas buzinas e apitos que não pararam durante toda a tarde começaram a me intrigar. Resolvi, investigar o que era e, (claro!) descobri o que todo mundo já sabia: início de Copa do Mundo, jogo da França. O melhor: o Stade Charlety, a poucos metros da minha casa, tinha colocado um telão para transmitir França e Uruguai, às oito e meia da noite.
Claro que não dava para perder essa chance de ver o primeiro jogo da França: rumei para lá. Tudo muito diferente do que seria no Brasil: uma fila de policiais fazendo a revista para entrar, já que não é permitido nenhum tipo de álcool. Pouca gente com a camisa da França. Todo mundo sentado ou deitado no gramado do estádio com uma enorme disposição para bater palmas nas melhores jogadas.
Assistimos, comendo cerejas, a um jogo que foi horroroso: um 0x0 muito sem emoção. Mas a experiência de estar ali foi interessante.
Lá pelas tantas, o céu, se vestindo de dourado (nesta época do ano só escurece de verdade às onze da noite), começou a disputar atenção com o telão. Não resisti em também colocar umas fotos de um dos entardeceres mais bonitos que já vi...
E na próxima terça tem Brasil! Vou para o Cabaret Sauvage, em La Villette, ver o jogo, devidamente vestida com a camisa azul da seleção!
7.6.10
6.6.10
O Beijo
A mão dele pousa suavemente no quadril dela. O braço esquerdo dela envolve o pescoço dele, seu corpo se curva e se apóia nele, entregando-se à sensualidade do beijo. Os olhos estão fechados e os corpos nus. Não sabemos se eles são belos de face. Não importa. A beleza deles não é a dos semblantes. Mal conseguimos vislumbrar as expressões dos seus rostos, mas não temos dúvidas do enlevo que estaria nelas caso conseguíssemos vê-las.
Rodin não deixa dúvidas: eles são de pedra. O escultor, como em quase todas as suas obras, não faz questão de esmerar-se no acabamento: ele deixa boa parte do mármore em estado natural, quer mostrar que aquilo é um material bruto, do qual conseguiu, com a sua habilidade, 'arrancar' emoção.
Racionalmente, não há dúvidas: eles são de pedra. Mas poucas vezes a pedra esteve tão perto de ser carne e desejo.
E os amantes continuam, petrificados em seu eterno beijo, alheios ao vai e vem dos turistas ao seu redor...
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