... que arte não dá em árvore?
Na Cité Universitaire dá!
É a genial exposição Photosynthese, que pendura fotos nas árvores e postes dentro da Cité e no Boulevard Jourdan.
Para quem quiser ver mais, tem um video muito simpático que mostra a montagem da expo e algumas obras aqui:
A mostra vai até o dia 06 de junho.
Quem sabe um dia estarei passeando por essas ruas... A idéia dos cadeados é muito simpática, quem sabe, se eu for, levo um aqui do Brasil.
ResponderExcluirVocê poderia me tirar uma dúvida? Você tem bolsa do CNPQ, certo? Você precisou fazer o exame de proficiência em francês (DELF, CAPES...)? Pois sei que a CAPES exige, mas não sei como funciona para o CNPQ. Obrigado...
Oi Fernando,
ResponderExcluirSim, a minha bolsa é do CNPq. Eles não exigem teste de proficiência, basta uma carta do teu orientador assegurando que você domina o idioma. No meu caso, embora eu tenha a tal carta, nem precisei entregar junto com a documentação. Agora, a necessidade real do domínio do idioma vai variar de acordo com a tua área. No meu caso, que sou das ciências sociais, é imprescindível, porque preciso seguir seminários, e eventualmente, mais tarde, apresentar alguma coisa sobre a minha pesquisa. Mas vejo pessoas aqui na Maison que são da área de química, biologia ou informática que não utilizam tanto assim o francês para trabalhar, porque fazem atividades dentro de laboratórios. Por outro lado, quanto melhor você domina o idioma, mais você conseguirá aproveitar a cidade.
Fique à vontade para me perguntar o que você quiser saber, se conseguir, te respondo com o maior prazer.
Um abraço!
Olá Eliana,
ResponderExcluirTambém sou da área de ciências sociais. Faço doutorado em Sociologia na UFPR. Estudo processos migratórios e também devo seguir seminários e acompanhar grupos de pesquisa. No meu plano de trabalho está a École des Hautes Études en Sciences Sociales e o Institut des Hautes Etudes de l'Amérique latine, vinculado à Paris 3.
Tenho uma grande preocupação com o domínio do francês (atualmente estou no N5 da Aliança Francesa)... Como está sendo acompanhar os seminários?
Bem, aproveito e deixo mais uma pergunta sobre a bolsa CNPq:
O site do CNPq informa que deve ser o orientador brasileiro o proponente e responsável pelo encaminhamento da proposta. Como funciona? O estudante não faz "nada" em relação à inscrição/proposta? Obrigado por sua disposição.
Oi Fernando,
ResponderExcluirEstou na EHESS, mas sigo seminários em outros lugares também. Os seminários do Collége de France são super interessantes e abertos, não há nem a necessidade de se inscrever ou pedir permissão ao professor. Tem a programação completa no site: http://www.college-de-france.fr/
Minha orientadora é da École, mas organiza também seminários na Sorbonne, que não é aberta, mas que, por causa dela, eu também sigo. E a École é um mundo! Tem seminários e cursos para todos os gostos. Dê uma olhada no site também: http://www.ehess.fr/fr/
Em relação à língua, acho mais tranquilo seguir os seminários do que conversar em um bar, por exemplo. O confencista fala pausado, às vezes lê, e nunca tem ninguém falando junto. É muito mais simples de entender do que as interlocuções na rua, que são mais complicadas, tem sempre os múltiplos barulhos de fundo e as pessoas falam ao mesmo tempo, claro.
Sobre o pedido da bolsa, é isso mesmo: o teu orientador faz tudo. Claro que você tem que entregar tudo certinho para ele: o projeto de pesquisa (justifique muito bem a 'necessidade' ou o 'lien' como dizem aqui, do teu tema com a tua vinda para cá. O pedido então, fica em nome do teu orientador.
Abraços!
Como posso não ter visto isso ainda??? Providenciarei já a observação desta maravilha!!! Beijos
ResponderExcluirADOREI... Eu vi, mas estava sem máquina no dia...
ResponderExcluirArte dá em árvore e em poste, tb! Penso eu, aqui, que arte dá onde alguém quiser plantar... :)
YARA